
Mariana Leme é curadora e pesquisadora baseada em São Paulo. É bacharel em Artes Visuais (2016) e mestre em História da Arte (2021) pela Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo, ECA-USP. Sob a orientação de Tadeu Chiarelli e com bolsa da CAPES, estudou a relação entre branquitude, cultura visual francesa e a obra de Marie Laurencin. Atualmente, cursa o doutorado na mesma instituição e pesquisa relações de trabalho entre artistas e curadores.
Entre 2010 e 2014 trabalhou na Editora 34, onde foi responsável pela pesquisa iconográfica dos livros Artistas brasileiros na Escola de Paris: anos 1920, de Marta Rossetti Batista e Arte e meio artístico: entre a feijoada e o x-burguer, de Aracy Amaral, entre outros.
Fez parte da equipe de curadoria do MASP, de 2015 a 2019, onde trabalhou na pesquisa das exposições Arte na moda: coleção MASP Rhodia (2015) e Histórias da infância (2016). Também no MASP, foi curadora assistente de Toulouse-Lautrec em vermelho (2017), curadora de Pedro Figari: nostalgias africanas (2018, com Pablo Thiago Rocca) e de Histórias das mulheres: artistas até 1900 (2019, com Lilia Moritz Schwarcz e Julia Bryan-Wilson).
Com os artistas Mano Penalva, Sérgio Pinzón e Yuli Yamagata, organizou as duas edições da exposição Arranjos, no SAO Espaço de arte, em 2016 e 2017. Em 2022, foi curadora de A trama do limo, dos artistas Bruno Ferreira e Eva Castiel, na Biblioteca Mário de Andrade e curadora residente na Casa Tato 5 (SP) e no Mirante Xique Xique (BA). Em 2023, foi curadora da coletiva Trânsito-tecido que reuniu 19 artistas de 10 Estados brasileiros na galeria Galpão 556 e também da individual de Renata Egreja, na Galeria Lume. Em 2024, apresentou Interlúdio, exposição de três artistas representados pela WG galeria e a individual de Nydia Negromonte, Desenhos são como sementes debaixo de tudo, no Centro Cultural Unimed-BH Minas. Foi residente em duas edições da bab - Bienal Anual de Búzios, coordenada desde 2007 por Armando Mattos. Em 2025, em parceria com Mattos e Renato Pera, coordenou o Seminário bab+Políticas da Indigestão, na Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ).
Em 2021 e 2023, atuou como assistente editorial das 34a e 35a edições da Bienal de São Paulo, Faz escuro mas eu canto e coreografias do impossível. Seus textos e traduções foram publicados nos periódicos Terremoto (Cidade do México), seLecT_celeste (São Paulo), Revista de História da Arte e da Cultura (Campinas/Unicamp), Journal of Curatorial Studies (Bristol), Revista Rosa (São Paulo), Arte e Ensaios (Rio de Janeiro/UFRJ), Amarello (São Paulo) e MADRAzine (Lisboa), entre outros.
Tem colaborado com ensaios para exposições em galerias como Janaina Torres (São Paulo), Felix Frachon (Bruxelas), Mendes Wood DM (São Paulo/Bruxelas/Nova York), ArteFasam (São Paulo/Belo Horizonte) Karla Osório (Brasília), Llano (Cidade do México), Lume (São Paulo), Zipper (São Paulo), Martins&Montero (São Paulo/Bruxelas) e quadra (Rio de Janeiro/São Paulo). É interlocutora frequente de diversos artistas.